“Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante. E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento”. Marcos 12.42-44

Quando Jesus ensinou sobre o ato de dar uma oferta, de administrar os bens materiais, Ele sempre colocou como de suma importância um sentimento de desapego com a transitoriedade dos tesouros terrenos e de busca insistente pelos tesouros eternos. Quando Jesus é o Senhor de nossa vida, passamos a viver num patamar diferenciado e completamente contrário ao que preconiza a ideia do mundo, onde o ter mais é sempre algo que devemos buscar com ansiedade. Entretanto, quando Jesus ensinou sobre a capacidade de ofertar e relacionar-se com bens materiais, não colocou como primordial o voto de pobreza, como muitos creem, mas uma responsabilidade em usar os bens que amealhamos para abençoar. A oferta da viúva excedeu a de todos os outros, pois tinha outro nível de doação, que rompia com o racionalismo que estabelece limites à oferta, agindo fundamentado no ensinou do Pai, que diz: “Tudo vem de ti Senhor e do que é teu te damos”. No momento em que estabelecemos as nossas ofertas de vida sobre este princípio, a nossa doação ganha outra dimensão, alcançando níveis de excelência e graça. O apóstolo Paulo ensinou outra característica da oferta: a alegria ao fazê-la. A viúva chegou àquele gazofilácio com o coração cheio de alegria e amor, e entregou tudo que tinha. Enquanto outros davam das sobras, ela fez diferença, dando tudo que tinha nas mãos. Para que esta oferta encontre no Senhor o respaldo para que se torne uma fonte de bênçãos, é necessário ter fé para acreditar, que todas as nossas necessidades serão supridas em Cristo Jesus. Este é o caminho de uma oferta agradável a Deus: o sentimento correto pelos tesouros terrenos, pois tudo que temos foi o Senhor quem nos deu. Que o melhor ânimo é a alegria que toma o nosso coração quando ofertamos na casa do Senhor. E a fé que deposita nas mãos do Senhor a esperança de ver supridas as nossas necessidades em Cristo Jesus.

Senhor amado, que o nosso ânimo em doar seja transformado por teu Espírito Santo, de forma que sejamos exemplos de servos que tenham o dom de contribuir com liberalidade e de administrar os bens que nos deste de forma íntegra e diligente. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!