“Ou será que Barnabé e eu somos os únicos que temos de trabalhar para nos sustentar”? 1ª Coríntios 9.

Uma das maiores críticas, que fazem aos líderes evangélicos, tem o dinheiro como pano de fundo. Inicialmente as críticas tinham como alvo a entrega do dízimo como ação de graças pelas bênçãos que o Senhor nos dava. Algumas pessoas, por não terem este compromisso com o Senhor, tentavam encontrar justificativa para não ofertar na sua casa. Entendemos que a postura nada correta de algumas denominações, de agirem como se Deus fosse um balconista da loja de bênçãos e que só age quando pagamos, tem produzido este tipo de crítica com muita frequência. A mordomia cristã deveria ser entendida como uma benção e não como uma obrigação, como se devêssemos algo a Deus e tivéssemos que pagar de alguma forma. Paulo nos exorta a observar a importância de sermos fiéis dizimistas e ofertantes na casa do Senhor. Entretanto, precisamos fazê-lo como ação de graças por tudo que recebemos do Senhor, como forma de sustento para nossa vida. Não é para ser algo obrigatório, mas uma ação de louvor e, principalmente, de amor a Jesus por tudo que Ele é e por todas as bênçãos que temos recebido através de sua vida. Todo o trabalhador é digno de seu salário, inclusive aqueles que militam na casa do Senhor. Precisamos ter em mente que tudo o que temos e recebemos, vem do Senhor e, por isso, por ação de graças devemos ofertar uma parte do que temos e/ou ganhamos em sua casa. A grande dificuldade é o entendimento de que Deus opera através de princípios e não de passes de mágica, porque ninguém, de sã consciência, pode querer colher legumes no quintal de sua casa, sem ter tido antes a preocupação de plantar uma horta. Assim, precisamos acreditar que Deus continua agindo através de princípios, desta forma, Ele deseja nos abençoar pelo seu imenso amor e não por causa de nossas atitudes. Quando vivemos para honrá-lo e glorificá-lo através de nossa própria vida, descobriremos que todas as nossas necessidades serão saciadas, independente de nossa fidelidade, pois o Senhor continua fiel às suas promessas. Portanto, é fundamental que creiamos que Deus deseja o nosso bem e, por isso, seja em atos, seja em pensamentos, devemos ofertar ao Senhor das primícias do que temos.

Senhor querido, ensina-nos a render ação de graças por todas as coisas que temos e/ou recebemos. Que o nosso coração seja cheio de compaixão no sentido de abençoar e de desapego as coisas terrenas, a fim de vivermos para te honrar e glorificar sempre. É o que te pedimos em nome de Jesus Cristo. Amém! 

 
“O ímpio tem muitas dores, mas àquele que confia no SENHOR a misericórdia o cercará (Salmo 32:10).

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