Quantas vezes, nós, diante do Senhor em oração, repetimos o mesmo clamor do Profeta: inclina para nós, ó Deus, os teus ouvidos e ouve a nossa oração? Da mesma forma como Daniel, nós nos jogamos diante do Senhor suplicando por sua atenção, mesmo quando, muitas vezes, não ouvimos nem um som, não percebemos nenhum sinal de que Ele está verdadeiramente nos ouvindo. Assim, depositamos a nossa esperança, a nossa confiança no seu mover, apenas sustentados pela fé. Ela nos sustentará e nos indicará que, ao olhar para o Senhor, esperando firmemente no Deus de nossa salvação, Ele nos ouvirá. O Senhor nos exorta a andar pela fé e não por aquilo que vemos, pois se assim fosse, não seria fé e, sim, certezas. Mas continuamos a esperar pela fé na misericórdia do Pai de que cumpra sua promessa de que ouvirá cada uma das nossas súplicas. Porém, seria muito melhor que nós pudéssemos ter certeza de que Ele nos ouve, ou que as nossas orações estejam sob a sua direção. Para que possamos confiar em sua atenção, Jesus nos ensinou o caminho num dos seus últimos sermões: “Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem”. Este deve ser o nosso maior objetivo: ter uma comunhão tão estreita com o Senhor, que permita que as suas palavras, aquelas que transformam a nossa mente e o nosso coração, estejam em nossos lábios. Elas permitirão que nós sejamos instrumentos de bênçãos para um mundo que não conhece o poder da graça e da misericórdia do Pai. Desta forma, somos chamados a viver pela fé e na comunhão com o Senhor, pois só assim, poderemos como o Profeta Daniel, honrar o nosso Deus, testemunhando a todos as suas bênçãos de forma que todos possam honrá-lo e adorá-lo.
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