Ninguém gosta de sofrer! Todos nós, crentes ou não, sempre buscamos o alívio para os nossos sofrimentos. O querer ser feliz a todo custo, nos faz recusar qualquer tipo de sofrimento. Mas, por conta do pecado, o sofrimento passou a fazer parte de nossas vidas. Não estamos mais no jardim onde poderemos tirar o nosso sustento sem trabalho. Não estamos mais num lugar onde os partos serão sem dor. A ciência luta para prolongar a vida e nos poupar do sofrimento que o salário do pecado nos traz – a morte. Como isto é impossível, buscamos de todas as formas conquistar a libertação dos sofrimentos, pois nos causam profunda angústia e incertezas. Jesus veio para que tenhamos vida e esta em abundância. Esta abundância de vida nos faz enxergar as tribulações pela ótica de Deus. Mesmo enquanto vamos envelhecendo, enxergamos que o tamanho da nossa tribulação, com os olhos de nosso Senhor, se torna leve e momentânea, e gera paz, porque o Senhor levará as nossas cargas, produzindo em nós um eterno peso de glória. Esta promessa do Pai está acima de qualquer coisa que possamos comparar, pois a tribulação, as dificuldades e os pesos que atrapalham a nossa caminhada, e dificultam a nossa vida com Deus, passam a ser coisa de nenhum valor, em detrimento de tudo aquilo que esperamos em Cristo Jesus. Desta forma somos alcançados pela esperança, que gera a paciência, para aguardar no Senhor, o fim de toda tribulação. Ao ser paciente nas tribulações experimentamos o consolo e a paz do Senhor. O salmista, no mais conhecido de todos os salmos, diz o seguinte: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam”. Não existe maior confiança do que esta, pois nos momentos de maior dor, sofrimento e tribulação, estaremos confiantes porque a nossa vida estará nas mãos daquele que pode nos manter quietos e confiantes. Aquietar o nosso coração, ser paciente, mesmo em meio à tribulação, nos faz viver o melhor de Deus.
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