Todas as pessoas que buscam um encontro com Jesus têm em mente a possibilidade de serem agraciados com algum milagre da sua parte. Seja apenas um simples toque que possa livrá-los de algum problema, até uma cura impossível. Quando Jesus realizava um milagre, sempre havia dois objetivos a serem cumpridos: 1º) Ele Revelava que era o Filho de Deus. Jesus sempre mostrou aos que d’Ele se aproximaram que o seu poder e a autoridade que tinha vinham do Pai. Em nenhum momento, Ele se elevou acima daquele que o tinha enviado. Jesus tinha um objetivo primeiro em sua vida: glorificar a Deus na terra realizando a obra de salvação a que havia sido confiado. Ele manifestou aos homens que o poder e a autoridade que tinha eram fruto de sua comunhão com Deus. Assim, todos os milagres que Ele realizou, em primeiro lugar, demonstravam que Deus agia no mundo através de seu Filho e que, agora, age através do seu Espírito Santo, que habita em todo aquele que vive através da fé em Jesus. 2º) Ele Pregava o Evangelho através de seus milagres. Existia o poder e a autoridade de Deus em suas ações miraculosas, mas elas serviam muito mais como instrumentos para ensinar o seu povo do que manifestar este poder e autoridade. Por exemplo, ao curar o aleijado que foi descido numa maca sobre sua cabeça, Jesus primeiro perdoou seus pecados, mas como os judeus entendiam que a doença era consequência do pecado, Ele curou a sua paralisia também. Os leprosos, a mulher que sofria de hemorragia, os cegos, coxos e surdos, em toda a sua ação miraculosa, Ele sempre mostrava aos seus seguidores, que se estivessem em comunhão com o Pai, poderiam provar do poder libertador que havia n’Ele. Os milagres de Cristo nos confrontam a buscar a dependência de Deus, pois revelam o quão finitos nós somos. A graça que nos é oferecida nos permite alcançar a redenção de nossa miserabilidade pecadora e restaurar a plenitude da imagem que perdemos quando nos afastamos do nosso Criador. Só Jesus faz este milagre em nossa vida!
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